Electronics as a Service é o termo que sintetiza a prática de fornecer equipamentos eletrônicos por assinatura, portanto, como serviço. Ele se refere a um mercado que já movimenta quase nove milhões de dólares anualmente apenas nos Estados Unidos, segundo a Statista.
Também é interessante ver essa modalidade como uma quebra de paradigmas no mercado de locação de ativos. E é justamente sobre isso que queremos te ajudar a refletir ao longo deste artigo.
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A América do Sul deve ser o foco dos grandes players do mercado de Electronics as a Service nos próximos três anos, aponta uma pesquisa da Transparency Market Research.
Agora, o que é isso e por que é importante acompanhar essa tendência?
Na prática, Electronics as a Service é um movimento mercadológico ligado à queda da cultura da aquisição de bens. Ela, basicamente, se refere ao fornecimento de eletrônicos dos mais variados tipos como um serviço, mediante assinatura mensal, trimestral ou anual.
Funciona assim: em vez de adquirir 10 computadores para o time de escritório, o empresário faz uma assinatura com uma empresa locadora e recebe os ativos para usar até quando desejar.
Em muitos casos, a empresa de locação pode se encarregar das manutenções e de eventuais trocas que precisem ser feitas, o que é bastante conveniente para a empresa contratante.
A mesma coisa pode ser feita no mercado B2C, com consumidores comuns alugando equipamentos para uso enquanto precisam — em vez de comprar uma furadeira para um reparo eventual, a pessoa a aluga por um final de semana, por exemplo.
Durante o início da pandemia de Covid-19 (a partir de março de 2020), milhões de empresas deslocaram suas equipes administrativas para o trabalho em home office. Para tal, tiveram de fornecer aos trabalhadores alguns ativos que até então eram usados somente no escritório.
Neste movimento, viu-se um boom de procura por empresas que alugam equipamentos dos mais variados tipos. De computadores a refletores de iluminação, de impressoras a qualquer outra coisa necessária para o desempenho das atividades.
Na esteira dessa tendência, algumas locadoras passaram a testar o modelo de assinatura — inspiradas no que vem acontecendo com montadoras e negócios de locação de automóveis, mas também em serviços de streaming e no case de sucesso da Uber.
Essas empresas viram multiplicar suas rentabilidades. E perceberam que há demanda por parte dos consumidores, sobretudo daqueles que fazem parte da geração do milênio (nascidos a partir de meados de 1980), que agora têm poder de compra e também passam a ocupar cargos de decisão nas organizações. Eles estão deixando a cultura de aquisição de lado em busca de conveniência e preços mais competitivos — o que ficou ainda mais claro a partir da pandemia.
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Dentro do movimento As a Service que vem ganhando cada vez mais mercado, Electronics as a Service é um modelo de negócios bastante interessante. Sobretudo para as locadoras de eletrônicos que se transformaram digitalmente e estão de olho nos movimentos dos novos consumidores.
Nós preparamos um material completo para explicar o conceito de Electronics as a Service, entre outros, e também apontar alguns caminhos para gestores de locadoras. Você pode baixá-lo clicando no banner abaixo. Aproveite!