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Gestão de manutenção de máquinas e equipamentos: 14 erros para evitar

Veja os erros mais comuns em gestão de manutenção de máquinas e equipamentos e saiba como evitá-los na sua empresa.


A gestão de manutenção de máquinas e equipamentos é um pilar fundamental para o sucesso de qualquer indústria ou empresa que dependa de maquinário.

Uma gestão inadequada pode levar a paradas não planejadas, custos elevados e até mesmo riscos de segurança. 

Neste artigo, exploraremos os erros mais comuns na gestão de manutenção e como evitá-los para garantir operações mais eficientes e seguras.

Acompanhe!

A importância da gestão de manutenção de máquinas e equipamentos

A gestão eficiente de manutenção de máquinas e equipamentos é crucial para a continuidade e eficiência operacional em diversos setores. Quando bem executada, ela assegura o funcionamento otimizado dos ativos, minimizando falhas inesperadas que podem levar a interrupções custosas na produção. 

Essa abordagem não só prolonga a vida útil dos equipamentos, mas também representa economia significativa a longo prazo. Ela vai além de meros reparos e substituições, abrangendo práticas estratégicas como manutenção preventiva e preditiva, fundamentais para antecipar e evitar falhas. 

Dentro disso, a incorporação de tecnologias modernas, como Internet das Coisas (IoT) e análise de dados, contribui muito. Especialmente para um monitoramento mais acurado e decisões baseadas em informações concretas.

Além dos aspectos técnicos, a eficácia na manutenção envolve também a gestão de pessoas e recursos, exigindo equipes bem treinadas e comunicação eficaz entre diferentes departamentos. 

Com isso, vai-se além da eficiência operacional, contemplando a segurança no trabalho — vital para a proteção dos trabalhadores e para a conformidade com normas regulatórias.

Os erros a serem evitados na gestão de manutenção de máquinas e equipamentos

1. Falta de planejamento e programação

A ausência de um planejamento adequado pode levar a uma manutenção ineficaz e reativa. 

É essencial estabelecer um cronograma de manutenção preventiva para garantir que as máquinas sejam verificadas e reparadas regularmente, evitando falhas inesperadas.

A programação também deve ser flexível o suficiente para se adaptar a mudanças e imprevistos. Logo, uma gestão de manutenção eficaz requer a capacidade de priorizar tarefas e realocar recursos rapidamente, conforme necessário, para manter a continuidade das operações.

2. Manutenção reativa em vez de preventiva ou preditiva

Depender exclusivamente da manutenção reativa, que ocorre após a falha do ativo, é um erro comum. 

Essa atitude geralmente resulta em custos mais altos e tempo de inatividade prolongado.

Trabalhar a manutenção de maneira preventiva e preditiva, por outro lado, envolve a realização de manutenções regulares e o uso de tecnologias para prever falhas antes que ocorram.

3. Não utilizar um sistema de gestão de manutenção 

A falta de um sistema de gestão de manutenção computadorizado pode levar a uma gestão desorganizada e ineficiente. 

Esse tipo de aplicação tecnológica ajuda a rastrear o histórico de manutenção, programar tarefas e gerenciar peças de reposição, tornando todo o processo mais eficiente e transparente.

Além disso, também fornece dados valiosos para análises e tomadas de decisão, permitindo uma gestão mais proativa e baseada em dados.

→ Leia também:

​​Gestão de manutenção: como a tecnologia pode ajudar.

4. Falta de treinamento adequado para a equipe de manutenção

A equipe de manutenção precisa estar constantemente atualizada com as melhores práticas e novas tecnologias. Isso porque a falta de treinamento adequado pode levar a reparos inadequados, uso ineficiente de recursos e até mesmo acidentes.

Investir em treinamento contínuo, por outro lado, garante que os profissionais estejam preparados para lidar com os desafios da manutenção moderna, aumentando a eficiência e a segurança.

5. Não monitorar e analisar indicadores de desempenho

Ignorar os indicadores de desempenho da manutenção é perder a oportunidade de melhorar continuamente. 

E o contrário também é verdadeiro: medir e analisar indicadores como tempo de inatividade, custos de manutenção e frequência de falhas ajuda a identificar áreas de melhoria.

Esses dados fornecem insights valiosos para otimizar processos, reduzir custos e melhorar a confiabilidade dos equipamentos.

6. Ignorar a importância da manutenção preventiva

Negligenciar a manutenção preventiva é um erro crítico — isso já é senso comum. 

A manutenção preventiva não só ajuda a evitar falhas inesperadas, mas também contribui para a eficiência operacional e a segurança no local de trabalho.

Logo, implementar um programa robusto de manutenção preventiva é essencial para garantir que os equipamentos operem em seu desempenho ideal e para prolongar sua vida útil.

7. Subestimar a importância da segurança no trabalho

A segurança no trabalho deve ser uma prioridade em qualquer programa de manutenção. Isso porque equipamentos mal mantidos podem representar sérios riscos à segurança, levando a acidentes e lesões.

Garantir que as práticas de manutenção sigam as normas de segurança e que os trabalhadores estejam cientes dos procedimentos de segurança é fundamental para criar um ambiente de trabalho seguro.

8. Falta de comunicação eficaz entre equipes

A comunicação ineficaz entre a equipe de manutenção e outras áreas da empresa pode levar a mal-entendidos e atrasos. 

Uma comunicação clara e regular, por outro lado, garante que todos estejam alinhados com os objetivos de manutenção e facilita a resolução rápida de problemas.

Neste sentido, é aconselhável implementar canais de comunicação eficientes e promover uma cultura de colaboração.

9. Não manter registros detalhados de manutenção

A falta de registros detalhados de manutenção pode dificultar o rastreamento do histórico de intervenções realizadas nos ativos, e a análise de tendências.

Esses registros ajudam a identificar padrões recorrentes de falhas, facilitam o planejamento de manutenções futuras e são essenciais para auditorias e conformidade regulatória.

10. Não realizar auditorias e inspeções regulares

Negligenciar auditorias e inspeções regulares pode levar a falhas não detectadas e a problemas de conformidade. 

Ao fazer isso, não é possível garantir que os procedimentos de manutenção estejam sendo seguidos corretamente — nem que os equipamentos estejam em conformidade com os padrões de segurança e qualidade.

O melhor caminho é optar por inspeções regulares. Elas são, inclusive, uma oportunidade para identificar potenciais problemas antes que se tornem falhas críticas.

11. Uso inadequado ou desatualizado de tecnologias

Depender de sistemas desatualizados ou não aproveitar as aplicações tecnológicas modernas pode limitar a eficácia da manutenção. Por outro lado, a adoção de novas tecnologias, como sensores inteligentes e análise de dados, pode melhorar significativamente a eficiência e a precisão da manutenção.

Em síntese, é preciso manter-se atualizado com as tendências tecnológicas e avaliar regularmente as ferramentas e sistemas em uso. Para chegar-se a uma gestão de manutenção realmente eficaz.

12. Administração ineficiente de peças de reposição e inventário

Uma gestão ineficiente de peças de reposição e inventário pode resultar em atrasos desnecessários e custos elevados. 

Manter um inventário bem gerenciado e um sistema eficiente para a gestão de peças de reposição é crucial para garantir que as peças necessárias estejam disponíveis quando necessário.

Isso inclui não apenas a manutenção de um estoque adequado, mas também a gestão eficiente de fornecedores e a previsão de necessidades futuras.

13. Resistência à mudança e à adoção de novas práticas

A resistência à mudança e à adoção de novas práticas pode impedir melhorias na gestão de manutenção. É importante cultivar uma cultura de melhoria contínua e estar aberto a novas ideias e tecnologias.

Encorajar a equipe a se adaptar a novas práticas e tecnologias e fornecer o suporte necessário para a transição pode levar a melhorias significativas na eficiência e eficácia da manutenção.

14. Não considerar o ciclo de vida total dos equipamentos

Ignorar o ciclo de vida total dos equipamentos pode levar a decisões de manutenção de curto prazo que são prejudiciais a longo prazo. 

Considerar o ciclo de vida total dos equipamentos ajuda a planejar a manutenção de forma mais eficaz, otimizando os custos e garantindo a máxima utilidade dos equipamentos.

Isso envolve não apenas a manutenção regular, mas também a avaliação de quando é mais econômico reparar, atualizar ou substituir equipamentos.

→ Leia também:

Como melhorar os processos de manutenção de frota no SAP Business One.

Em resumo

A gestão eficaz da manutenção de máquinas e equipamentos é um componente crítico para o sucesso e a sustentabilidade de qualquer operação que dependa de maquinário. 

Evitar os erros listados acima pode levar a uma maior eficiência operacional, redução de custos, aumento da segurança e prolongamento da vida útil dos equipamentos. 

Ao adotar práticas de manutenção proativas, investir em tecnologia e treinamento, e manter uma comunicação eficaz, as empresas podem garantir que suas operações de manutenção contribuam positivamente para seus objetivos gerais de negócios.

Como está a gestão de manutenção de máquinas e equipamentos na sua empresa? Algum desses equívocos ainda faz parte da sua realidade?

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